Bom dia! Escrevendo um pouco sobre minha futura profissão hoje, vou falar de marketing de guerrilha, que vimos bastante, tanto na matéria de mídia quanto na matéria de marketing. Vou usar uma ação em especial pra comentar, que me chamou muita atenção.
Acredito que todos estejam acompanhando a “guerra” que esta acontecendo no Rio de Janeiro, entre a policia e os traficantes, essa guerra teve inicio no dia 23 deste mês. No dia 24 pela manhã, apareceram alguma caixas “misteriosas” em pontos públicos da cidade (Colocadas na Praça Cardeal Arcoverde, em Copacabana, no Parque dos Patins, na Lagoa, na Praça General Osório e no Posto Nove, em Ipanema).
Alem das mesmas causarem o impacto esperado, elas causaram medo em quem passava por elas, estavam todos aterrorizados com a situação, com medo de andar nas ruas, e aparecem caixas, no centro da cidade, sem “nada”, sem uma logo, sem uma explicação, apenas caixas de madeira vazias. As pessoas aterrorizadas com tantos carros queimados pela cidade, com tiroteios, começaram a fazer denuncias, o esquadrão antibomba da policia foi chamado por estarem desconfiados que dentro delas haviam explosivos, tudo foi cercado, e as caixas detonadas. Após todo o acontecimento, a exibição e os comentários em todas as mídias, foi descoberto que as caixas não passavam de uma ação da Procter & Gamble junto com a agência NewStyle e a Moda Promoções e Eventos (encarregada de fazer a divulgação no rio), essas empresas tinham a intenção de divulgar a promoção “avião do Faustão” que ira distribuir vários prêmios, o conceito era mostrar que o “avião” esta tão cheio de prêmios, que eles estão caindo, fazia parte da ação também carros sendo esmagados por caixas, em estacionamentos de alguns mercados, e promotoras em pontos de vendas. A agência negou que as caixas tivessem algum envolvimento com as ações, porem logo depois dos acontecimentos a própria P&G divulgou uma nota de esclarecimento e informou que ira suspender todas as ações por tempo indeterminado.
A ação gerou mídia espontânea como era esperado, fez todo o “bafafá” que eles queriam, porem no inverso, de uma forma negativa para as empresas. Aquela velha historia “estava no lugar errado, na hora errada”.
